domingo, 24 de julho de 2011

jornalista revela outro final de J.K.Rowling para Harry Potter


O fim da saga de Harry Potter que os fãs conheceram no livro e no filme pode não ser o único. Segundo o jornalista Greg Palast, que é amigo da escritora J.K. Rowling, a autora da história criou outro final para a aventura.

Em seu site, Palast afirma que J.K.Rowling escolheu esse desfecho porque "foi distraída pela preocupação de como o fim ficaria no filme". No entanto, ela teria criado outros finais, e um deles foi registrado pelo jornalista em outubro de 2007.

Palast revelou essa versão em seu site nesta semana. Nela, há outros detalhes da briga entre Voldemort e Harry Potter na Floresta Proibida. Em certo momento, Harry sente a presença de um homem e uma mulher, e acredita serem os fantasmas de seus pais. Eram, entretanto, os pais de Voldemort, Tom Riddle e sua mulher.

Na versão alternativa divulgada pelo jornalista, Harry ainda é visto como um velho bruxo. Ele observa um de seus descendentes brincando, quando o menino, que ainda não sabe andar, quebra um sapo de chocolate com raiva. Harry diz, então, que tem que ficar "de olho" na criança.

Lágrimas para Harry Potter

E eis que o último filme da série Harry Potter levou muita gente às lágrimas. Um amigo me contou que seu filho, um adolescente, viu pessoas chorando numa dessas sessões de estreia na madrugada que os fãs de carteirinha não perdem jamais. Habitualmente são crianças e adolescentes (e muitos adultos também) que leram todos os livros da escritora britânica Joanne K. Rowling, a criadora de Harry Potter, assistiram a todos os oito filmes do bruxinho interpretado pelo ator Daniel Radcliffe e se emocionaram mais ainda com este "Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2"" por ele ser o último da série.
Nessa espécie de histeria coletiva, sem levar em conta os interesses do filme como indústria cinematográfica e os recordes de bilheteria, dois aspectos se sobressaem: o da criatura que ofusca o criador e o amargo sabor do fim da série que encantou milhões de fãs em todo o mundo. 
Harry Potter, tanto nos livros como nos filmes, cresceu e se impôs de tal forma no imaginário que reduziu a autora J. K. Rowling a uma condição que pode ser comparada à de coadjuvante. O mesmo processo acontece com outros grandes personagens do cinema e da literatura.
Sherlock Holmes, por exemplo, alcançou tal projeção no inconsciente coletivo que parece um personagem histórico e não uma obra de ficção do também britânico Arthur Conan Doyle. Sherlock Holmes é tão extraordinário em seu talento para solucionar os mais misteriosos crimes, que simplesmente "engoliu" o seu criador. Poucos se lembram de Doyle quando fazem referências às histórias do famoso detetive, igualmente explorado pelo cinema.
James Bond, o Agente Secreto 007 da Inteligência Britânica, ganhou vida em filmes de grande sucesso e que fizeram a fama dos atores Sean Connery, Roger Moore e Piercy Brosnan, entre outros. Seu criador, o novelista Ian Fleming, é um quase esquecido. Curioso como o nome do criador do personagem muitas vezes nem sempre nas reportagens sobre o agente marcado por sofisticados recursos tecnológicos à sua disposição em meio às aventuras e por incrível talento para seduzir mulheres belíssimas. 
Até mesmo um clássico da literatura, Dom Quixote, conquistou uma popularidade tão extraordinária ao ponto de deixar em segundo plano (perdoem-me se cometo um pecado) o nome de Miguel de Cervantes. Pelo menos arrisco dizer que, em termos de popularidade, qualquer pesquisa com o mínimo de credibilidade indicaria vitória disparada de Dom Quixote sobre a figura do seu criador.
Claro que em grande parte dos casos os artistas se sobrepõem às suas criações, como se continuassem exercendo sobre elas um domínio indescritível mesmo com o passar do tempo. Pablo Picasso e Salvador Dalí, por exemplo, independentemente das obras-primas que criaram, são também verdadeiras obras de arte como gênios de uma época. Semelhante olhar pode ser lançado sobre os Beatles: se todas as suas canções desaparecessem, mesmo assim eles continuariam eternos. 
Todas essas figuras, ofuscadas por suas obras ou não, oferecem às pessoas possibilidades de identificação com as matérias de composição da personalidade de cada personagem. São aventureiros, mágicos, sonhadores, tudo o que muitos de nós queremos ser e não conseguimos. Na maioria das vezes, ficamos paralisados na idealização e não concretizamos nada. Aqueles personagens, ao contrário, realizam as fantasias que estão fora do nosso alcance e por isso passamos a projetar neles muito do que poderíamos ser ou fazer e não temos coragem ou recursos psicológicos e materiais. Por isso é como se eles nos complementassem, razão suficiente para despertar paixões e encantamentos que nos dão sensações de felicidade.
O cinema e a literatura proporcionam essas emoções, o que fazem dessas artes experiências comoventes e que explicam as lágrimas. "O Encontro Marcado" (Fernando Sabino) e "Mar Morto" (Jorge Amado) são exemplos (existem outros) que me levaram a emoções sublimes quando os li, aos quinze anos. Filmes como "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (Glauber Rocha) e "Acossado" (Jean-Luc Godard) simplesmente marcaram a vida de toda uma geração de cinéfilos como comprovação de que há um cinema poderoso fora da estética de Hollywood.
Independentemente dos gostos e do que se considera grande arte ou mera indústria do entretenimento, essas mesmas relações de emoção e identidade constituem os fenômenos que levam as pessoas às lágrimas como no último filme de Harry Potter. 
Numa comparação com a vida, este filme tem para os fãs o significado da perda de um grande amor. A devastação é total e provoca uma sensação de vazio, tristeza, falta de sentido para a existência. A felicidade é mágica quando a alcançamos (e, para os fãs, Harry Potter cumpre esse papel), mas é insuportavelmente cruel quando a perdemos. 
O último Harry Potter também corresponde a um adeus. E as reações não são para menos. Quando tudo o que nos faz feliz chega ao fim, como se virasse pó, a dor é imensa. Dá a impressão de que nada existiu e tudo o que vivemos foi somente uma triste ilusão. Não há remédio que cure. Nem mesmo o tempo. 
Você, querida leitora, sabe muito bem disso.

Capitão América' bate 'Harry Potter' nas bilheterias americanas


O filme de super-herói "Capitão América: O Primeiro Vingador" foi o campeão de bilheterias nos Estados Unidos e no Canadá, com US$ 65,8 milhões em ingressos vendidos no fim de semana, de acordo com estimativas dos estúdios divulgadas no domingo.
"Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2" terminou em segundo, com US$ 48,1 milhões, em uma queda abrupta nas receitas após o lançamento recorde do longa na semana passada.
A comédia romântica "Amigos com Benefícios", com Justin Timberlake e Mila Kunis, manteve o terceiro lugar nas bilheterias, com US$ 18,5 milhões.
(Fonte: Folha Online)

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